Esta é a primeira ação da Confederação Brasileira para comemorar essa marca histórica

Imagem: Divulgação/CBB

Em setembro de 1922, em comemoração ao centenário da proclamação da República, o Brasil realizou no Rio de Janeiro os Jogos Latino-americanos ou os Jogos dos Centenários. Ali, na sede do Fluminense Football Club, nas Laranjeiras, há 100 anos, começava a história da Seleção Brasileira, laureado de glórias, ídolos e feitos inesquecíveis!

Em memória e comemoração aos 100 anos dessa trajetória, a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) inicia uma série de ações para lembrar e festejar o centenário. A primeira delas é o lançamento do selo em comemoração aos 100 anos da Seleção Brasileira. A partir do duelo contra o Uruguai, no dia 30 de junho, e por todas as partidas até o fim do ano, as Seleções Brasileiras masculina e feminina usarão o selo, uma criação e design da Plano M, pelo designer Marcel Moro.

O resgate histórico dos 100 anos da Seleção Brasileira de basquete é o resultado de um profundo projeto de pesquisa do Memorial de Basquetebol de Ponta Grossa em parceria com os historiadores, Rodolfo César Pino, de Franca, Rubens Cavalcante Junior, de Brasília, e André Luiz Villela Costa, de Ponta Grossa.

Por meses, foram recapituladas todas as passagens desde a chegada do basquete ao Brasil, o início do esporte nos clubes, até a primeira convocação da Seleção Brasileira, através da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) para a disputa dos Jogos do Centenário – a CBB nasceu apenas em 1933, quando passou a gerir a Seleção nacional.

Em 1922, a Seleção Brasileira venceu o torneio diante de Argentina e Uruguai, iniciando já com título a sua história. O primeiro técnico do Brasil foi Fred Brown, que convocou atletas de Fluminense FC, América FC, Associação Cristã de Moços (ACM), CR Flamengo e Botafogo FR. As partidas foram disputadas no estádio Manoel Schwartz (Laranjeiras), que foi adaptado.

Guardas – André Richer, José Valente, Salvador Calvente e Francisco Antunes
Alas – Paulo Valente, Paulo Rodrigues, Zefrino Goulart e Rizzo Baptista
Pivôs – Hugo Hamann e Oscar de Almeida

De lá para cá, a história vitoriosa do basquete brasileiro é mundialmente conhecida e respeitada. O Brasil conquistou três Mundiais de basquete, duas vezes com os homens e uma vez com as mulheres; foi cinco vezes medalhista olímpico, nos dois naipes: além de multicampeão sul-americano, das Américas e outras conquistas internacionais, criando ídolos como Zeny “Algodão” de Azevedo, Wlamir Marques, Amaury Pasos, Ubiratan Maciel, Carmo “Rosa Branca” de Souza, Norminha de Oliveira, Maria Helena Cardoso, Cida Guimarães, Hortência Marcari, Paula Gonçalves, Janeth Arcain, entre tantos.

Até setembro, data do centenário, a CBB realizará Lives, ações promocionais, matérias especiais e diversas outras ações em lembrança aos 100 anos da Seleção Brasileira. Para o presidente da CBB, Guy Peixoto Jr, o lançamento do selo é apenas o começo de uma comemoração que terá seu ápice na AmeriCup no Brasil, em setembro.

“É um ano especial para o basquete brasileiro. 100 anos de Seleção Brasileira é algo gigante, que não estaremos aqui para ver novamente e que não podemos deixar passar em branco. O selo comemorativo ficou lindo e temos um orgulho muito grande de tê-lo em nosso uniforme por todo o restante da temporada de 2022”, citou Guy Peixoto.