Armadora do BAX Catanduva segue atuando, mas já dá os primeiros passos na carreira de treinadora

A escolha da atividade profissional a seguir no pós-carreira esportiva, muitas vezes, é um problema na vida do atleta de alto rendimento. Mas, para Thaissa Frediani, 34 de anos, que defende o BAX Catanduva há algumas temporadas, isso não parece ser um problema. Muito pelo contrário, a armadora definiu que vai seguir a carreira de técnica e já está se preparando, além de dar os primeiros passos nesse sentido.

Foto: Buenas Comunicação/Divulgação

“Comecei no ano passado, mas como as meninas jogavam comigo no adulto, dava pouco treinos para elas, ou seja, três vezes na semana, com algumas atletas da base se juntando ao grupo. O restante da semana treinávamos todas com o adulto. Mas, assumi como técnica da equipe sub-23”, relatou Thaissa, que pensa em seguir evoluindo na nova função.

E, logo na primeira experiência, no equilibrado Campeonato Brasileiro Sub-23 Feminino 2023, o BAX Catanduva realizou uma excelente campanha, fechando a competição no segundo lugar. Por isso, a ideia é dar sequência.

“Gostei bastante da experiência, ainda estou aprendendo e estudando bastante, mas acredito que esse seja o caminho. Vontade não irá faltar. Nem trabalho para evoluir e ir criando meu perfil como técnica. Estudar e colocar em prática”, explicou Thaissa.

“Se em 2024 eu continuar e der para conciliar para jogar também, acredito que devo comandar uma equipe de base, como técnica ou assistente. Vamos ver o que aguarda para o próximo ano, ainda há nada certo. Estou indo aos poucos, visto que quero jogar mais dois anos”, acrescentou.

Foto: Buenas Comunicação/Divulgação

Armadora com visão privilegiada de jogo, Thaissa afirma que as experiências vivenciadas dentro de quadra estão auxiliando na nova função. “O fato de ser jogadora me ajudou demais, consigo ver o jogo de várias formas diferentes e entender o lado das atletas também. Mas, cobro bastante vontade e postura. É o que mais quero que o time que eu dirija tenha”, explicou, a armadora, que já tem um perfil definido.

“Me defino calma, bastante aberta a aprender tanto vendo, como na prática. Procuro ouvir bastante as jogadoras”, finalizou Frediani.