A Seleção Brasileira Feminina Militar enfrenta a anfitriã China, neste sábado (26 de outubro), às 08h (de Brasília), na grande final do 7th CISM Military World Games 2019 (Jogos Mundiais Militares), que será realizada no HUST Optics Valley Gym, em Wuhan, na China. O vencedor garante a tão sonhada medalha de ouro.

Para chegar a esta decisão, a equipe comandada pelo técnico Ricardo Augusto dos Santos concluiu a fase inicial na segunda colocação, com quatro vitórias e apenas uma derrota. “Temos que controlar a partida, diminuir o ritmo do time adversário e fazer os fundamentos corretos, além de jogar em conjunto. Isso será fundamental para o nosso êxito”, comentou a lateral Patrícia Ferreira.

A pivô Gil Justino sabe que as duas equipes já se conhecem. “Vamos encarar um adversário que já conhecemos de outros campeonatos e, desde então, vem evoluindo constantemente. Além de ser uma equipe muito alta, é extremamente atlética e rápida também. No jogo passado fizemos um primeiro tempo impecável, mas no segundo pecamos em alguns aspectos ofensivos e elas jogaram em cima dos nossos erros; a nossa defesa foi ótima, pois a China está com uma média de 100 pontos por jogo e contra nós foram 60 pontos”, opinou.

“Precisamos nos concentrar em melhorar a leitura de jogo e não ficarmos presas às jogadas, podemos variar de inúmeras formas, já que o nosso sistema é praticamente conceito de jogo livre. Treinamos e mudamos algumas coisas, agora cabe a nós colocar em prática neste jogo decisivo; acredito demais na experiência da nossa equipe, todas estão juntas pelo mesmo objetivo aqui e vamos buscar o ouro”, completou Gil.

A equipe chinesa realizou excelente campanha e fechou a primeira fase na liderança isolada, vencendo as cinco partidas disputadas.

Já na definição do terceiro e quarto colocados, que ocorre na preliminar, jogam Estados Unidos e França. O vencedor garante a medalha de bronze.

Masculino
A Seleção Brasileira Masculina Militar vai brigar pela medalha de bronze 7th CISM Military World Games 2019 (Jogos Mundiais Militares), contra a China. A disputa acontece neste sábado (26 de outubro), às 02h30 (de Brasília), no Huazhong University of Science Gymnasium, em Wuhan, na China.

“Infelizmente, não conseguimos sustentar 16 pontos que abrimos contra oi time norte-americano, pois estamos muito sacrificados, o rodízio de jogadores ficou prejudicado, já que dos dez jogadores, passamos a contar com oito e nesta partida apenas com sete. A equipe dos Estados Unidos é muito atlética e conseguiu tirar os 16 pontos, colocando outros 16 de frente no segundo tempo”, analisou Alberto Bial, técnico do selecionado nacional.

Já a grande final reúne Estados Unidos e Lituânia.

Na semifinal, realizada nesta sexta-feira (25 de outubro), a equipe nacional foi superada pelos Estados Unidos, por 78 a 61 (35 a 31 no primeiro tempo), em partida realizada no Huazhong University of Science Gymnasium, na cidade de Wuhan, na China. Os atletas mais efetivos foram Gemerson Barbosa (25 pontos e 12 rebotes – double-double) e Davi Rosseto (15 pontos, 09 rebotes e 08 assistências), pelo Brasil; Ronald Rhea (14 pontos e 05 rebotes), Grant Vermeer (11 pontos e 04 assistências) e Worth Smith III (11 pontos), em favor do conjunto norte-americano.

“Vamos enfrentar a anfitriã China na luta pela terceira colocação e vamos brigar bastante pela medalha de bronze, pois merecemos muito essa colocação. O trio Davi Rosseto, Gemerson Barbosa e Gui Deodato tem demonstrado, com clareza, o que é o basquete brasileiro, que são fruto do bom trabalho de formação dos nossos técnicos e estão jogando em alto nível, carregando uma seleção como pouco treinamento, mas muito entusiasmo e valentia”, comentou Bial, salientando que enfrentar a equipe anfitriã valoriza ainda mais esta disputa.

No outro confronto semifinal, a Lituânia derrotou a China, por 70 a 67 (35 a 22 no primeiro tempo).

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