A jovem Mariana Dias, a Mari Dias, de 22 anos (12 de outubro de 1997), é a ‘caçula’ do elenco do Ituano Basquete e também uma das recém-chegadas à equipe de Itu (SP). Apesar de jovem, a pivô já tem uma carreira que ultrapassa uma década, isso porque começou no basquete com 12 anos, em Barretos (SP), cidade onde nasceu e foi criada.

A influência para começar na modalidade veio de uma amiga, que treinava na APAB/Barretos, e a convidou para participar das aulas da treinadora Cynthia Alvez de Almeida. “Comecei a praticar e gostei”, contou Mariana Moura Queiroz Dias, que sempre teve o apoio dos pais para seguir no que, naquele momento, decidiu que seria sua carreira.

Encaminhada para a posição em que atua até hoje, por ser, já na época, mais alta do que as outras meninas, Mariana fez toda sua base na cidade natal e, apesar de viajar para competições, a despedida definitiva de casa ocorreu aos 18 anos, quando deixou a APAB/Barretos para jogar no Time Jundiaí.

Após passagens selecionados nacionais de base e apenas dois anos depois de começar a jogar pelo adulto, Mari Dias recebeu sua primeira convocação para a Seleção Brasileira Adulta, para a disputa do Pan-americano de Lima, no ano passado, mas foi cortada e não esteve na conquista daquele ouro.

Ainda assim, nesse mesmo ano, voltou a ser convocada pelo técnico José Neto e defendeu o Brasil na disputa da AmeriCup 2019, em Porto Rico. Mariana era a atleta mais nova entre as brasileiras que conquistaram a medalha de bronze. Depois disso, teve vaga garantida em todas as competições disputadas pela Seleção Brasileira.

A conquista dessa medalha, assim como todas as convocações e os aprendizados que vieram com elas, foram ocasiões importantes de sua trajetória. “Considero todos os momentos [da carreira] especiais: todos os times pelos quais passei, todo o conhecimento que adquiri, todos os técnicos e colegas de time que me ajudaram a evoluir; e me marcam muito e são muito especiais para mim, as minhas convocações de Seleções de base e na delegação adulta”, avaliou Mariana, que atuou pelo Vera Cruz/Campinas antes de se transferir para o Ituano Basquete.

A atleta já tem planos para quando parar de jogar – o que ainda deve demorar uns bons anos. “Acho muito importante conciliar o basquete com os estudos, para ter um Plano B, pois nunca sabemos o dia de amanhã e quais serão as necessidades”, explicou a atleta, que cursa a faculdade de Direito.

O Ituano Basquete tem o apoio da Prefeitura Municipal e é patrocinado pela CIS, Grupo Maggi, Cobrecom, EPPO, Alvorada Supermercados, Nutriplus Alimentação, Controle Contábil e Apollo Sporthouse.