Outro dia, estava conversando com amigos do basquete e durante o papo alguém fez uma indagação importante: por que o basquete não tem – e me parece que nunca teve – um representante na política, assim como ocorre com tantas outras modalidades? Não tem alguém lá? Sinceramente, não soube responder, mas confesso que este assunto ficou o dia todo na minha cabeça, procurando respostas para essa simples pergunta.

Depois de muito tempo, cheguei à conclusão que não sabia a razão e que não fazia ideia; realmente, não sabia e não sei o motivo pelo qual o basquete não tem o seu representante em Brasília (DF). Mas, essa simples pergunta, realmente, me levou a algumas reflexões importantes e a obvia conclusão que a modalidade que tanto amamos, realmente, precisa de uma pessoa para ser o seu representante na política, brigando sempre para auxiliar no seu crescimento, em especial, nesse momento em que as coisas estão tomando o rumo certo, com a nova gestão da Confederação Brasileira (CBB), encabeçada pelo ex-jogador Guy Peixoto Jr; com o bom trabalho da Liga Nacional (LNB), e seus eventos sensacionais; o trabalho eficiente de reconstrução e fortalecimento que a Liga de Basquete Feminino (LBF) vem passando com a gestão do presidente Ricardo Molina… Além disso, os atletas estão cada vez mais engajados nas principais decisões e dois nomes fortes do ‘bola ao cesto’ estão na briga pela vice-presidência do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) – o ex-treinador José Medalha e o ex-jogador Marcel de Souza.

Mas, volto a frisar, para que este caminho de sucesso possa perdurar e obter o êxito esperado, acredito muito que seja necessário contar com um ‘basqueteiro’ entre aqueles que são os responsáveis pelas tomadas de decisões na capital federal. É preciso que o basquete se faça representar e seja ouvido nas esferas superiores, mas isso só vai ocorrer com um nome de consenso.

E, depois de outra análise grande, ponderando vários aspectos, negativos e positivos, cheguei a um nome, que quero sugerir: Ricardo Molina, já citado neste texto, devido ao trabalho de excelência que vem executando na presidência da LBF. Em pouco tempo, o gestor da competição nacional feminina conseguiu alguns feitos, tais como: patrocínios e apoios; transmissões via web de todas as partidas; criação das mascotes das equipes; estudos de gestão com o LBF Academy; convênio com a Universidade de Campinas (Unicamp) para o estudo da redução da altura do aro; LBF nas Escolas; aumento da visibilidade da competição também, com as transmissões aos domingos pela TV Gazeta, entre outras coisas.

Fico muito à vontade, mas muito mesmo, para sugerir o nome do empresário Ricardo Molina para ser o representante do basquete em Brasília. Tenho que relatar, que nem sempre tivemos as mesmas opiniões em alguns assuntos e chegamos a debater alguns pontos de vista contrários; mas, é claro que sempre pensando no melhor para o nosso esporte. É visível que ele está preparado, amadureceu bastante e, o que considero importante, tem um viés empreendedor, além de ser competitivo e vencedor. Por isso, acredito que o Molina possa alçar voos maiores em nome do basquete!

É necessário relembrar, que há dois anos, quando a gestão anterior da Confederação Brasileira estava aniquilando com o basquete nacional, deixando a modalidade em uma terra arrasada, foi o Molina quem deu à cara a tapa e peitou os dirigentes da época. Ele teve a iniciativa, organizou um colegiado e, mesmo sem ser o presidente da LBF, tomou a frente e foi a luta. Suas boas intenções para o crescimento e refortalecimento da modalidade não surgiram agora, vem acontecendo há muitos anos.

Eu não sei se está no pensamento do Ricardo concorrer a algum cargo eletivo nas próximas eleições, mas pelo que citei, acho que ele tem totais condições de fazer isso, com grandes chances de sucesso. Então, todos nós que amamos o baquete precisamos nos unir e demonstrar que gostamos e aprovamos esta ideia; muito além, que estamos com ele nesta árdua caminhada, fazendo um apelo sincero para que ele aceite este desafio e vá à luta no já pleito deste ano, pois as necessidades do basquete são mais do que imediatas. Precisamos de um representante!

Fica aqui a minha sugestão para o Estado de São Paulo. E, conto com a colaboração dos nossos leitores e seguidores das demais regiões do imenso Brasil para lançar nomes de outros ‘basqueteiros’, capazes e de boa fé, para ocupar cargos importantes na política – seja no município, no estado ou em Brasília – representando o seu estado e lutando pela modalidade… O basquete precisa disso e só crescerá com a verdadeira união de forças e ocupando espaços em setores importante da nossa sociedade para ser cada vez mais forte e representativo.

Fica a dica!

Ricardo Molina é o nome para ajudar o basquete / Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press
Ricardo Molina é o nome para ajudar o basquete / Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press