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Paulão Prestes / Foto: Divulgação
Paulão Prestes / Foto: Divulgação

por Paulo Sérgio Prestes (Paulão)

Fui muito bem recebido pela cidade de Mogi das Cruzes e fiz muitos amigos dentro e fora do basquete. Infelizmente, tive alguns problemas contratuais que não consegui solucionar diretamente com a Diretoria do clube, exigindo que eu apresentasse minhas pretensões na Justiça do Trabalho, afinal, basquete é a minha profissão e o sustento da minha família.

Antes mesmo de uma sentença, eu e o clube fizemos concessões recíprocas e chegamos a um acordo para por fim ao caso. Tudo resolvido. Fui procurado pela imprensa para comentar o processo e optei por não me manifestar, especialmente para evitar que uma questão particular e jurídica ocupasse o espaço de notícias sobre os acontecimentos de dentro da quadra.

Lamentavelmente, recebi as declarações dadas pelo atual treinador do Mogi Basquete, Jorge Guerra, ao site globoesporte.com, em 08/11/2017, que, após analisar as relações entre clubes e atletas, criticou, de maneira desrespeitosa e ofensiva, a minha conduta de buscar somente o que me era de direito e o que entendia correto.

Primeiramente, o técnico Guerrinha não participou da minha contratação, não foi meu técnico em Mogi das Cruzes e, pelo que disse, certamente não teve acesso ao processo ou informações sobre a minha relação com o clube.

Em segundo lugar, não parece oportuno, e nem sensato, que um ex-atleta, que hoje depende do desempenho de atletas para desenvolver o seu trabalho, dirija manifestação desrespeitosa e ofensiva a um colega de profissão e a toda a categoria de atletas profissionais.

Por fim, aproveito o espaço para lembrar que o respeito e a consideração entre os atletas profissionais, comissões técnicas, clubes e dirigentes são elementos fundamentais para que o basquete brasileiro siga seu caminho da reconstrução e fortalecimento.

Sucesso ao Mogi Basquete e ao basquete brasileiro!