20 de abril 2018

Imagem: Divulgação
Imagem: Divulgação

“A Diretoria da ARBBRA vem, por meio desta Nota, manifestar o seu total repúdio e indignação ao ato de desrespeito praticado pelo Departamento de Arbitragem da Federação Paulista – FPB, que suspendeu de maneira equivocada e desrespeitosa a Árbitra Nacional Ana Carolina Galvão pelo período de 8 dias, conforme comunicação oficial, por a mesma ter atuado em evento festivo preliminar ao Jogo das Estrelas da Liga Feminina, jogo para o qual fora merecidamente e previamente escalada, em evento promocional de apresentação de basquete feminino 3×3, com solicitação pela CBB, sem intermediação prévia da referida Federação.

Tal atitude, além de expor a tratamento vexatório esta profissional, constitui, igualmente, ato contrário à natureza da própria instituição a qual deve preservar, assessorar e apurar com o devido direito a ampla defesa visto que a FPB, entendemos é, por excelência, o ambiente no qual o diálogo, antes da repressão deve ser fomentado, a fim de que, dialeticamente, seja construído o pensamento de união entre seus integrantes. Note-se que as punições, quando formuladas fundamentadamente, podem e devem contribuir para o aperfeiçoamento da categoria e não pela desconstrução de um de seus componentes. Porém, o Departamento de Arbitragem, longe de criticar ou reeducar construtivamente, neste ato, limitou-se a desqualificar e punir de forma grosseira a profissional, apenas em função desse fato, sem considerar os motivos e os bons serviços prestados anteriormente ao esporte.

A lei punitiva deve ser aplicada a todos, porém, tal direito deve ser exercido de forma responsável e dentro dos limites legais. Em oposição, a entidade prefere punir ao invés de reeducar e orientar, empregando suas energias para diminuir o esforço e a dedicação despendidos por seus profissionais vinculados ao estado de São Paulo.

Por essas razões, seria de bom tom, uma retratação, ou, no mínimo uma revisão de tais procedimentos, assim como a tomada das medidas cabíveis por parte de quem de direito para reparar tal injustiça. Ao mesmo tempo, reafirmamos nossa solidariedade e respeito a essa Profissional, bem como esclarecimentos aos nossos Associados, conforme nosso Estatuto Social.

José Carlos Pelissari, Presidente da ARBBRA e Diretoria da ARBBRA”