O Mogi das Cruzes/Helbor realizou o último treino tático no ginásio Municipal Hugo Ramos nesta quarta-feira (02 de maio), com três trabalhos preparativos realizados. O grupo embarca nesta quinta pela manhã para o Rio de Janeiro, onde fará um treino no início da noite na Arena Carioca 1, local dos jogos 02 e 03 contra o CR Flamengo pela semifinal do Novo Basquete Brasil (NBB CAIXA), nas sexta (04 de maio) e segunda (07 de maio), ambos às 20h00 (de Brasília). As partidas terão transmissão ao vivo pelo SporTV.

A equipe comandada pelo técnico Guerrinha vai vencendo a série por 1 a 0. O treinador ressalta que, apesar de estar à frente, o time carioca ainda tem a vantagem por ter o mando de quadra e que a sua equipe precisará se doar muito mais para sair com a vitória no Rio.

“Trabalhamos várias coisas [durante a semana], principalmente, a parte mental do jogo. Vamos jogar na casa do adversário, com um potencial incrível e que vem de derrota, precisando da vitória e fazer o fator quadra, que por enquanto eles têm a vantagem. Não podemos, de forma alguma, diante de um adversário tão forte e com tantas armas colocar a pontuação, porque daí nós vamos nos desgastar muito para correr atrás. Se a gente conseguir levar o jogo disputado, a nossa equipe tem bastante experiência também para poder fechar com uma vitória lá. Então, é importante não deixá-los abrir o placar e ter totalmente o controle do jogo na casa deles, que seria mortal para a gente. É playoff! Disputa de uma vaga para a final inédita e precisa ter fome de tudo. Nós fora da quadra e os jogadores dentro. É a hora do extra que o ser humano tem a mais. Os 30, 40% que todo mundo pode dar a mais e nós temos de trabalhar muito esse lado”, adverte Guerrinha.

Os jogadores também estão cientes das dificuldades que terão nos dois jogos no Rio de Janeiro e sabem da importância de manter o mesmo foco na defesa, como na vitória no jogo 1 por 79 a 62, no Hugão. “Precisamos ter a mesma pegada do primeiro jogo. Sabemos a qualidade do Flamengo, que é bem maior que a nossa, porque eles têm muitos jogadores de qualidade e uma rotação maior também. A gente precisa entrar na mesma pegada. Claro que o percentual deles talvez aumente um pouco, porque eles jogam em casa, mas não pode subir muito. Para a gente sair dessa série com três vitórias vai depender da nossa defesa. Se a gente entrar na mesma pegada, com intensidade e raça, a oportunidade para sair com a vitória é maior”, destaca o ala e capitão Shamell Stallworth.

Foto: Penedo/Mogi-Helbor
Foto: Penedo/Mogi-Helbor