A lateral Jaqueline de Paula não consegue falar da amiga ou segunda mãe, como costuma colocar, Laís Elena sem conter a emoção e chegar às lágrimas. Nove anos de convivência extremamente sadia, em que a ex-treinadora sempre fez de tudo para que a atleta crescesse, não só esportivamente dentro de quadra, como fora dela, nas questões do dia-a-dia.

“Só quero agradecer a Laís por tudo o que ela fez pelo basquete, especialmente em Santo André; além de pensar em nós como atleta, para nos empenharmos e chegarmos às conquistas, ela sempre pensou no nosso lado pessoal, na nossa saúde e também bem estar. Com essa forma de agir, ela tornou o basquete feminino andreense em uma família; infelizmente, para cumprirmos as tarefas do dia-a-dia de um atleta profissional, temos que abdicar de algumas coisas e uma delas é estar longe da família”, explicou Jaqueline.

“Então, querendo ou não ficamos mais próximas das pessoas que encontramos diariamente nos treinos e que militam no basquete do que dos nossos familiares. A Laís Elena sempre fez de tudo, do bom e do melhor, para que nos sentíssemos em casa, em família e isso não tem preço que pague, ou seja, ser tratada como pessoa, não apenas como uma máquina de trabalho, tendo que conquistar títulos; o que me deixa mais feliz é que pude compartilhar de bons momentos, da luta e de toda a batalha dela em prol da modalidade”, acrescentou a lateral.

“Ela foi como uma mãe, eu sempre disse que ela era a minha mãezinha branca, não tinha como não gostar da Laís Elena. Pude acompanhar todo o carinho das pessoas para com ela durante o velório; a Laís foi demais, uma pessoa sensacional”, finalizou Jaqueline, completamente tomada pela emoção.

Foto: Jorge Bevilacqua/PMSA
Foto: Jorge Bevilacqua/PMSA